domingo, 5 de maio, 2024
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Artigo: Projeto integrado – Parte 2 – Hardware

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Por Guilherme Kastner,
Engenheiro de Aplicações na SKA

 

Senhores,
 
Eu mesmo em minhas férias me toquei de algumas coisas bem críticas. Eu mesmo só estou preocupado muitas vezes com o projeto mecânico, esquecendo dos outros componentes.
 
Daí eu me peguei em uma série de fatores:
 
• Não queria brincar de lego
• Minha esposa estava trabalhando enquanto eu de férias
• E estava muito frio pra sair de casa além da academia
 
Com isso, me toquei que estaria vivendo um período novo, uma possibilidade de exercitar minha mente e fazer coisas diferentes, como um braço robótico.
 
Eu poderia comprá-lo pronto, mas o mais legal era remonta-lo em 3D, entender as funcionalidades de cada peça, compreender leis universais de desenvolvimento e integrar diversos tópicos.
 
O que eu me peguei pensando, preciso pensar em projeto integrado para poder falar mais sobre.
 
Mearm
A minha saída para o desenvolvimento de algo integrado foi o Mearm, um projeto open source que reúne várias características que atendem o meu objetivo de estudo.
 
O Mearm conta com diversas possibilidades:
 
• Controle por Arduino ou Raspberry pi
• Acionamento por diversas fontes:
   Computador
   Sensores
   Potenciômetros
   Controles de vídeo game
• Diversos meios de programação
 
Com isso, decidi que ele era uma inspiração para brincar com lógicas de projetos cada vez mais comuns nos dias atuais, o famoso RFLP:
• Requirements – Requisitos
• Functional – Funcional
• Lógical – Lógica
• Physical – Físico
 
Minhas férias resultaram em um desenvolvimento dos componentes e solicitar a fabricação dos mesmos. Falta montá-los e programar. Abaixo o meu resultado em SolidWorks.
 
 
Onde todos falhamos
 
Normalmente os conhecimentos de eletrônica não são os ideais para projetistas mecânicos, onde atuei mais nos últimos 14 anos. Com isso, existem meios para que qualquer entusiasta possa desenvolver seus próprios sistemas eletromecânicos de forma integrada, sendo o principal deles o Arduino.
 
 
Para que todos entendam como uma placa resolve os problemas entre integração de projeto eletromecânico, recomendo que assistam a conferência de um dos fundadores da empresa no TED TALKS, uma das melhores coisas que assisti este ano. 
 
 
Como era antes
 
Antes do Arduino, era complicado montar uma placa:
 
• Ou usávamos uma protoboard, componentes nem sempre fáceis de serem localizados, mais os controladores e depois programávamos em uma interface complexa;
• Ou tínhamos que mandar fabricar a placa exclusivamente para o nosso projeto
 
A protoboard é algo ainda necessário, mas boa parte dos acionamentos são simplificados com este tipo de projeto.
 
A interface de programação é simples, e como demonstrado no vídeo acima, coisas que demorávamos 5 anos para um engenheiro eletrônico aprender a montar, hoje demanda 1 mês.
 
A própria SKA acredita em projetos claros de integração e capacitação de jovens para que possam construir os seus dispositivos, vejam aqui
 
Com isso diversos jovens em um curso técnico estarão capacitados a construírem os seus projetos com integração.
 
Mais de SKA…
 
Aqui na SKA incentivamos até os nossos estagiários a continuarem os seus desenvolvimentos de cursos técnicos para que possam aprender em prática a importância na integração de sistemas de engenharia.
 
 
No link acima, encontramos a menção onde toda a sede de São Leopoldo foi convidada a conhecer os projetos desenvolvidos, entre eles:
 
• Óculos para deficientes com assistência de proximidade
• Sistema de localização
• Sistema de aferição de massa computadorizado
 
De tudo um pouco, mas a empresa acredita que é necessário investir em algo que é cada vez mais latente, a integração entre as disciplinas de projeto. Para evitar o que foi mencionado no post anterior, onde uma ideia de beleza compromete a funcionalidade do produto.
 
Devo falar de forma diferente aqui sobre as minhas dificuldades de integrar coisas com as quais nunca me preocupava. O próximo passo é falar sobre a montagem de diversos itens, sendo que nem todos foram concebidos por mim. Difícil de entender, né? Mas fará sentido.
 
Leia o artigo Projeto integrado – Parte 1 aqui.
 

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